OPINIÃO

Bolsonaro é acusado de falsificar o certificado de uma vacina que ele nunca defendeu

Especial para o BSM · 27 de Março de 2024 às 14:31 ·

Em artigo publicado no jornal The Epoch Times, o jurista e escritor Augusto Zimmermann expõe o caráter esdrúxulo da acusação contra o ex-presidente brasileiro

Por Augusto Zimmermann

O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro foi um dos poucos líderes mundiais que protestou contra as vacinas de mRNA. Seu governo recusou várias ofertas da empresa farmacêutica Pfizer para vender ao Brasil dezenas de milhões dessas vacinas em 2020. E, no entanto, Bolsonaro foi agora formalmente acusado de falsificar o seu estado de vacinação contra a Covid-19.

A acusação da Polícia Federal, divulgada pelo Supremo Tribunal Federal em 19 de março, alega que o ex-presidente e outras 16 pessoas inseriram informações falsas em um banco de dados de saúde pública para fazer parecer que ele, sua filha de 12 anos e vários outros seu círculo recebeu a vacina.

O detetive de polícia Fabio Alvarez Shor, que assinou a acusação, argumenta em seu relatório que Bolsonaro e seus assessores mudaram seu status de vacinação para “emitir seus respectivos certificados [de vacinação] e usá-los para burlar as restrições de saúde”.

Se condenado, o político de 68 anos poderá passar até 12 anos atrás das grades.

O advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, chamou a acusação de seu cliente de “absurda”.

“Quando ele era presidente, era totalmente dispensado de apresentar qualquer tipo de certificado em suas viagens. Isto é uma perseguição política e uma tentativa de anular o enorme capital político que agora cresceu”, disse Wajngarten.

Bolsonaro sempre afirmou que não tomou a vacina Covid-19 porque ela não é segura nem eficaz.

“É uma investigação seletiva. Estou tranquilo, não devo nada”, disse ele à Reuters. “O mundo sabe que não tomei a vacina.”

É claro que Bolsonaro estava certo ao optar por não receber a vacinação mRNA.

Como prova disso, a Polícia Nacional de Espanha acusou um chefe de uma grande indústria farmacêutica de falsificar o seu próprio estado de vacinação!

Conforme noticiado em 2022, o presidente da gigante farmacêutica europeia PharmaMar, José María Fernandez Sousa-Faro, foi apanhado num escândalo envolvendo a inclusão de pessoas no Registo Nacional de Imunização em troca de avultadas somas de dinheiro.

Ele está entre as mais de 2.220 celebridades e elites europeias na lista elaborada pela polícia nacional daqueles que revelam falsamente que foram vacinados contra a Covid-19.

Roland Salmon, epidemiologista médico aposentado e ex-diretor do Centro de Vigilância de Doenças Transmissíveis, e David Bell, médico de saúde pública, escreveram juntos um artigo conjunto para o British Medical Journal, comentando:

“O argumento de que [a vacina de mRNA] protege outras pessoas é fraco ou contrário às evidências. Do ponto de vista da saúde pública, não faz sentido impor efeitos secundários da vacina a pessoas com risco mínimo de COVID-19 grave. O argumento de que protege os outros é fraco ou contrário às evidências.”

Mesmo assim, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, prosseguiu com as determinações das vacinas e acusou o ex-presidente de ser um “negacionista”. Como pode ser visto, os principais juízes federais não eleitos no Brasil enganaram a população sobre a eficácia das vacinas de mRNA, uma vez que as evidências de sua falta de eficácia e segurança são agora evidentes.

Na verdade, até os cientistas da Pfizer reconhecem agora que tem havido um aumento de casos de miocardite após tais vacinações.

Para piorar a situação, existe agora uma tentativa de criminalizar um presidente que apenas tentou proteger o seu povo, incluindo a sua própria filha, dos agora demonstráveis ​​efeitos secundários de uma notória experiência farmacêutica.
 

— Augusto Zimmermann é professor e chefe de Direito da Sheridan Institute of Higher Education e atuou como reitor associado de direito na Universidade Murdoch. Ex-comissário da Comissão de Reforma da Lei da Austrália Ocidental. Principal autor do livro “Emergency Powers, Covid-19 Restrictions & Mandatory Vaccination – A Rule of Law Perspective” (Connor Court Publishing, 2022), disponível neste link.

 


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