Comunismo é coisa de banqueiro
O escritor Alexandre Costa fala sobre a longa história da colaboração entre as elites financeiras e os movimentos revolucionários de esquerda – uma aliança que está mais forte que nunca
“Os verdadeiros marca-passos do socialismo
não eram os intelectuais ou agitadores que o pregavam,
mas os Vanderbilts, Carnegies e Rockefellers[1]”
Joseph Schumpeter (1883 – 1950)
Em aulas recentes do Curso Online de Filosofia, o famoso COF, Olavo de Carvalho abordou um tema que ainda parece tabu entre as pessoas que pretendem entender o panorama político contemporâneo.
A chamada “polarização”, palavra que vem sendo usada como se, sozinha, pudesse explicar todos os conflitos políticos e culturais do nosso temo, na maioria das vezes não passa de uma maquiagem, usada com o intuito de embaçar a compreensão mais apurada da realidade.
Em várias áreas do debate público essa falsa dicotomia sempre é sacada como um coringa, uma carta que pretende servir para tudo, um “super trunfo” arrebatador e inquestionável, quando na verdade não passa de uma simplificação barata que apela a gatilhos emocionais do tipo “concordo” ou “não concordo”.