NOVILÍNGUA

Esqueça sua infância. Você não tem mais direito a ela

Eduardo Meira · 23 de Fevereiro de 2023 às 16:38 ·

Ministério da Verdade esquerdista quer reescrever obras infantis clássicas, como A Fantástica Fábrica de Chocolate, em nome da tolerância e da igualdade

 

“Nada de bom acontece quando se mima uma criança”.

Essa frase, citada por Willy Wonka no clássico A Fantástica Fábrica de Chocolates, do genial Roald Dahl, está cada vez mais borrada em cada livro que se abre, em cada sala de aula e, aparentemente, será desnaturada deste plano em pouquíssimo tempo. Na verdade, existe até data marcada: 2030. Uns chamam de Great Reset, outros de Nova Ordem Mundial. Esses termos são, na verdade, apenas eufemismos para “reedição” e processos parecidos ocorreram diversas vezes na História. Na Antiguidade, exércitos invasores saqueavam tumbas e queimavam registros histórico-culturais de seus conquistados. Claro, o corpo pode morrer com certa facilidade; mas o legado persiste, por isso há de ser extirpado.

Um colonizador eficiente apaga a história e edita a cultura do colonizado. Um exemplo mais recente foram as políticas do comunista Mao Tsé-tung na China a partir de 1956, começando com o Desabrochar das Cem Flores (que aparentemente tinha como objetivo incentivar a produção cultural e o pensamento do povo chinês, mas fez o contrário), depois em 1958 com o Grande Salto para a Frente e, mais adiante, com a Revolução Cultural de 1966. Em suma, essas políticas foram um compilado de reformas autoritárias e sanguinárias para apagar a história e a cultura daquela sociedade. Livros queimados, intelectuais executados e o resultado alcançado: uma sociedade com pensamento único e dócil ao seu ditador. Logo, os termos-chaves desta era são “reedição’, “revisionismo”, “novo pacto”, “nunca antes na história deste país”, “ESG” e “você não terá nada e será feliz”. E, para o sucesso da iniciativa, é essencial que a história seja reescrita.

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