BRASIL

IBGE ressalta aumento para 7,9% na taxa de desemprego no Brasil

Luís Batistela · 30 de Abril de 2024 às 11:22 ·

A quantidade de pessoas empregadas no país totalizava 100,2 milhões no primeiro trimestre. Houve uma queda de 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2023, resultando em 782 mil pessoas a menos.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça-feira (30) que a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no 1º trimestre de 2024. A taxa subiu meio ponto percentual desde o último trimestre do ano passado. No entanto, em comparação com o mesmo período de 2023, que denotava 8,8%, recuou 0,9 ponto percentual. Embora tenha havido um aumento, esta é a menor taxa de desemprego para este período desde 2014, quando estava em 7,2%.

O término dos empregos temporários de fim de ano, juntamente com outros fatores diversos, contribuiu para o aumento da taxa de desemprego no Brasil no primeiro trimestre. No total, as estatísticas apontam para um número de 8,6 milhões de desempregados no país; representando um acréscimo de mais de 542 mil pessoas desocupadas no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2023. Esses dados foram obtidos por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), conduzida pelo IBGE.

Em comparação ao último trimestre de 2023, a taxa de subutilização no Brasil aumentou em 0,6 ponto percentual no primeiro trimestre deste ano, atingindo 17,9%. Essa categoria engloba indivíduos desempregados, subocupados ou que não buscaram emprego, apesar de estarem disponíveis para trabalhar. Também em relação ao mesmo período do ano passado, a taxa de subutilização desceu para 1,2 ponto percentual, isto é, 18,7%. No primeiro trimestre, o país tinha 20,7 milhões de indivíduos subutilizados.

A quantidade de pessoas empregadas no país totalizava 100,2 milhões no primeiro trimestre. Houve uma queda de 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2023, resultando em 782 mil pessoas a menos. Entretanto, em um ano, houve um aumento de 2,4%, o que equivale a 2,4 milhões de pessoas a mais empregadas. A taxa de ocupação, que representa a proporção de pessoas empregadas na população em idade ativa, ficou em 57%. Houve uma queda de 0,6 ponto percentual no trimestre, mas um aumento de 0,9 ponto percentual ao longo de um ano.

O rendimento real médio de todos os trabalhos aumentou 1,5% no trimestre, alcançando R$ 3.123. Em um período de um ano, teve um avanço de 4%. A massa de rendimento real habitual atingiu um novo recorde na série histórica iniciada em 2012, totalizando R$ 308,3 bilhões. No entanto, não houve variação estatisticamente significativa em comparação com o trimestre anterior, apresentando um aumento de 6,6% (equivalente a mais R$ 19,2 bilhões) em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com informações do Poder360. 

 


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