REGIME PT-STF

O jornalista exilado e a ira do Faraó

Paulo Briguet · 18 de Agosto de 2024 às 11:29 ·

Uma crônica em 13 versículos sobre a perseguição a Allan dos Santos

1. Nos dias sombrios da Terra Brasilis, quando os ventos sopram com fúria e a justiça se torna uma sombra distante, surgiu um homem chamado Allan, que se levantou contra os poderes dominantes.

2. E aconteceu que Allan foi chamado para testemunhar contra as injustiças e as mazelas que assolavam o povo. Ele, com a voz firme e a vontade inabalável, fez soar as palavras que desafiavam o opressor e suas hostes.

3. E viu-se Allan ser levado ao exílio, fugindo da terra de seus pais, pois o Faraó moderno ergueu seu cetro de tirania e lançou sobre Allan o peso de suas acusações.

4. Faraó impôs decretos e sentenças contra Allan, clamando por sua captura, e ordenou que se buscasse por ele em terras estrangeiras. Assim Faraó uscava esmagar a voz que lhe contrariava.

5. E Allan, no deserto da diáspora, viu-se como um pastor sem rebanho, exilado nas terras do Tio Sam, onde as leis e os costumes eram diferentes. Mas sua fé não vacilou, e sua voz ecoou pelos corredores do poder.

6. Faraó, com ira fervente, lançou um pedido de extradição contra Allan, desejando vê-lo trazido de volta à sua terra natal para enfrentar o peso das acusações que ele mesmo fabricara. Alexandre enviou emissários para buscar a ajuda dos líderes das terras distantes, mas eles, em sua sabedoria, recusaram-se a cumprir sua vontade.

7. E no alto dos salões do poder, Allan clamou por justiça, mas encontrou apenas portas fechadas e promessas não cumpridas. E os líderes das terras distantes, ao verem o pedido de extradição, disseram: “Não podemos entregar Allan, pois suas palavras são parte do direito sagrado à liberdade de expressão”.

8. E Faraó vendo que seus esforços para trazer Allan de volta estavam em vão, lançou ameaças e sentenças, tentando forçar a Interpol e os Estados Unidos a cederem à sua vontade. Mas o destino de Allan não estava nas mãos de Faraó.

9. Pois Allan continuou a sua jornada no exílio, livre das correntes da tirania. E o povo viu em Allan um símbolo de resistência e coragem, e suas palavras ecoaram mais alto do que o som das sentenças lançadas contra ele.

10. E Faraó viu sua força diminuída e seus planos frustrados, pois os líderes das terras distantes não cederam às suas ordens e o povo começou a ver a verdade em meio às sombras da perseguição.

11. E Allan, em sua jornada, encontrou apoio e solidariedade, e suas palavras tornaram-se uma tocha de luz em tempos de escuridão. E assim, como o patriarca que guiou seu povo para fora da opressão, Allan se tornou um farol de esperança para aqueles que buscam justiça e liberdade.

12. E os dias passaram, e Faraó continuou a sua busca, mas Allan permaneceu firme, um homem de fé e coragem, em sua travessia pelo deserto da injustiça. E o povo que ouvia suas palavras sabia que, embora a tirania possa tentar silenciar a verdade, a verdade, uma vez proferida, nunca morre.

13. E assim termina – por ora – a crônica da perseguição de Allan. A história de um homem desafiou os poderosos e enfrentou o Faraó moderno. Que sua coragem seja lembrada e suas palavras ecoem através das gerações.

Paulo Briguet é escritor e editor-chefe do BSM.

 


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