Presidente do STF determina prisão imediata de Robinho
Comunicado da presidente da Corte, Maria Thereza de Assis Moura, foi enviado agora à tarde para a Justiça Federal em Santos, onde mora o ex-jogador
O ex-jogador de futebol Robinho enfrenta a iminência da prisão após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta quinta-feira (21/3). A presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, assinou o comunicado que determina o cumprimento imediato da pena de 9 anos de prisão para o ex-atleta, condenado por estupro na Itália. A sentença foi homologada pelos magistrados do STJ, após tramitar em julgado desde 2022.
O caso remonta a 2013, quando Robinho, então jogador do Milan, foi acusado de estupro coletivo em uma boate em Milão. As autoridades italianas o condenaram em 2017, e após recursos, a decisão final foi confirmada. Votaram a favor da prisão imediata os ministros Francisco Falcão, relator do caso no STJ, Humberto Martins, Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Benedito Gonçalves e Ricardo Villas Bôas Cueva, formando maioria entre os 12 ministros presentes na sessão da Corte Especial.
O comunicado assinado pela presidente do STJ segue para a Justiça Federal em Santos, acompanhado da certidão do julgamento e da decisão italiana traduzida. A pena de 9 anos deve ser cumprida em regime inicial fechado, o que significa que Robinho pode ser preso nos próximos dias.
Maria Thereza de Assis Moura assinou o ofício e enviou à Justiça de Santos eletronicamente. Agora, cabe à unidade de Santos emitir o mandado de prisão para efetivar a detenção do ex-jogador. O desfecho dessa história aguarda apenas a ação da Justiça para que Robinho seja preso e cumpra sua pena pelo crime cometido na Itália.
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