Qual é o futuro da televisão brasileira?
Setenta anos depois da transmissão do primeiro programa de TV no país, o veículo vive a sua maior crise
A televisão faz parte do cotidiano brasileiro desde 1950. No dia 18 de setembro do mesmo ano foi inaugurada a primeira emissora do Brasil, a Rede Tupi. A estreia foi celebrada com o programa “TV na Taba”. Dentre as atrações do show, que durou apenas uma hora, o comediante Amácio Mazzaropi apresentou um esboço do que se tornaria o consagrado personagem Jeca Tatu e a bailarina Lia Marques, vestida como indígena, apresentou um balé estilizado. Conta-se que os organizadores ficaram tão envolvidos com a estreia que esqueceram de preparar o programa do dia seguinte.
Desde sua inauguração, a televisão foi ocupando espaço na vida de seus consumidores. Em 2018, o IBGE divulgou que mais de 92% das residências possuíam um televisor e 97,8% em se tratando apenas da região Sudeste. A maioria dos televisores mantém a sintonização na TV aberta, visto que, segundo dados de 2019 da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) apenas 16,82 milhões de domicílios possuíam acesso à TV por assinatura.
Poderíamos fazer uma pergunta retórica sobre a relevância destes dados ou porque deveríamos nos importar. Afinal, como isso nos afeta?